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O prefeito em exercício, Haroldo Kuzai, recebeu nesta sexta-feira (22), representantes da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Mato Grosso (Acomac) e de seu sindicato. Ao longo do encontro, os empresários apontaram algumas dificuldades relacionadas à cobrança de alvará e receberam orientações do gestor em relação ao assunto.

Segundo o presidente do Sindicado dos Comerciantes de Material de Construção de Mato Grosso (Sindicomac), José Venceslau Souza Junior, os empresários do ramo apontam que a cobrança de alvará, não mais feita pela área construída, sendo agora pela área utilizada, tem gerado um severo aumento de gastos, além de dificuldades para gerir seus estabelecimentos.

“Sabemos da importância da arrecadação do munícipio, mas salientamos que muitas empresas possuem um determinado espaço não construído destinado apenas para o fluxo de caminhões e cremos que cobrar em cima de uma área dessa natureza não é o adequado”, contou José.

Para Kuzai, a medida é um reflexo da atual situação econômica do país, mas que pensar em algumas medidas avaliativas pode trazer maior equilíbrio tanto para empresários, como para o poder público.

“A prefeitura entende o lado do comerciante, mas precisamos reforçar que voltar ao modo antigo de cobrança é inviável. Essa postura já é antiga nas principais capitais do Brasil e Cuiabá acompanha este ritmo não apenas pela situação econômica, mas também para que a arrecadação municipal seja adequada. Creio que podemos pensar em diretrizes ao lado do secretário municipal de Fazenda, Pascoal Santullo Neto, trabalhando em cima de índice de percentual. Se analisarmos o espaço fazendo ponderações, como por exemplo, se há a presença de área permeável, podemos verificar a possibilidade de retira-la da cobrança, uma que possui restrições e não pode ser construída”, afirmou.